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O intestino é considerado o nosso segundo cérebro. Caso ele não funcione bem, todo o nosso organismo ficará comprometido – ou seja, ele terá um impacto na saúde física e mental. Por isso, é tão importante dar atenção a ele, ainda mais em tempos tão estressantes como este que vivemos!

A quantidade e a diversidade de microrganismos encontradas na microbiota intestinal contribui para a manutenção da saúde em todo o organismo, assim como o desequilíbrio destes fatores (que caracteriza um quadro de disbiose) pode estar relacionado ao desenvolvimento de diversas doenças.

É no intestino que ocorre a produção da maior parte da serotonina – um neurotransmissor importante a ser usado pelo corpo.

Quando liberado no organismo representa importantes funções:

- atua na regulação do sono, humor e vias sensoriais do nosso corpo

- controlando também a sensação de saciedade
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Um intestino que não funciona corretamente deixa de nutrir o organismo e entre os danos também tem uma queda na produção de serotonina. Portanto, este quadro, aliado a uma predisposição genética, e um ambiente favorável para desencadear doenças como depressão. A vida moderna é comum o ambiente ter situações que geram estresse, ansiedade e tristeza.

Tudo isso está intimamente relacionado ao equilíbrio corporal, mente e espírito.
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É recomendado ou consumir alimentos ricos em triptofano e suplementos de ômega 3, que podem ajudar a diminuir a ansiedade, perturbações do sono e crises depressivas.
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Alimentos que incluem triptofano como carne, peixe, ovo, damasco, amendoim, castanha de caju, amêndoa, abacate, banana e couve-flor também são bem-vindos!
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Intestino saudável é sinônimo de corpo nutrido e saúde física e mental em dia!
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Tem sido demonstrado que a composição da microbiota intestinal de humanos pode variar ao longo de toda a vida, sob influência de características endógenas e fatores ambientais, tais como dieta e estilo de vida.

A interação complexa entre os microrganismos que colonizam a microbiota humana exerce um papel fundamental em vários processos biológicos, incluindo a digestão de alimentos complexos, a síntese e absorção de nutrientes, hormônios ou de compostos bioativos, a proteção contra a proliferação de bactérias patogênicas e a regulação das respostas imunes no organismo. 

PSICOBIÓTICOS

O intestino tem uma conexão muito forte com a saúde mental. Por isso se fala do eixo intestino-cérebro.A microbiota intestinal é povoada por diversas bactérias que refletem tb em nossa saúde mental.
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Há pesquisas que já identificaram, por exemplo, que a microbiota de pessoas com depressão, estresse crônico e ansiedade é diferente, causando alteração nos níveis de neurotransmissores.
De acordo com as pesquisas, o uso de probióticos orais (suplementos com bactérias benéficas) podem equilibrar a microbiota intestinal e reduzir efeitos danosos ao sistema nervoso (os tais psicobióticos!) 
Enquanto os medicamentos psicotrópicos (como ansiolíticos e antidepressvios) podem causar diversos efeitos colaterais (inclusive na composição da microbiota), a ideia é que com o uso de determinados psicobióticos possa-se tratar doenças psiquiátricas de uma maneira menos agressiva.
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Dentre os psicobióticos mais prescritos atualmente estão a Lactobacillus helveticus R0052 e Bifidobacterium longum R0175, que ajudam no estresse e ansiedade. No entanto, isso é muito individual, daí a necessidade de se buscar um profissional para analisar o seu perfil e receitar corretamente.

Além disso, importante destacar que eles atuam como um complemento ao tratamento, já que a depressão é multifatorial, por isso, não basta apenas ingerir os psicobióticos, mas sim ajustar todos os seus hábitos em prol de uma melhor saúde mental.


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